Este blog tem andado muito low profile,
coincidindo com o espirito de quem o alimenta que não tem andado nos últimos tempos,
com a energia que costuma ser habitual.
Os dias passam a correr, e a vidinha de robot
que muitas vezes levo (casa-trabalho-trabalho-casa) com todas as outras coisas que tenho a meu
cargo, não têm deixado muito tempo para esta outra casa.
No inicio de Setembro acabaram as férias, a S.
entrou no 1º ano. Tem sido uma fase de adaptação para ela e para nós.
Mais horários, mais rigor nas horas de ir
dormir, mais trabalhos de casa, mais crianças exaustas ao final do dia, menos
horas de brincadeira.
Nestes últimos 2 meses, temos vindo a
ajustar-nos às novas rotinas da S. que mudaram a rotina familiar cá de casa.
Como entra mais cedo, já consigo ser eu a leva-la a maior parte dos dias ao
colégio, mas para isso temos que ganhar o contra-relógio de vestir, despachar e
tomar o pequeno almoço em tempo recorde.
As corridas matinais do A. têm que estar
alinhadas com as minhas idas ao ginásio
para que consiga ir treinar e estar em
casa às 8 horas para despachar-me e estar pronta para sair com a S passado 30m.
que entretanto já está despachada pelo pai.
É sempre uma correria diária. Custa-me pensar
que ela desde pequena já tem de andar com esta pressão do relógio, e com as
frases do costume “ Despacha-te estamos a ficar tarde!” ou “Mexe-te” de manhã e as mesmas frases à noite, para
cumprimos com o horário de ir dormir. Porque o relógio não para, anda sempre a
correr e nós por conseguinte a correr atrás dele.
Chegada à hora de dormir, a S. que está “morta”
de cansaço adormece logo, mas ao contrário dela, o mano não quer ir dormir, não
quer ficar sozinho e só quer a mãmã, e lá fico eu quase 2 horas deitada ao lado
dele, à espera que ele adormeça profundamente, porque à mínima coisa se ele me
sente mexer acorda e por isso lá tenho de me fingir de morta. Consigo fingir
tão bem, que muitas vezes adormeço profundamente e acordo 2 horas depois
apardalada.
Muitas vezes depois deste pré-sono já não
consigo fazer mais nada, sem ser ir a arrastar-me para a minha cama.
Sempre que tenho de acabar alguma coisa depois
de jantar, troco de turno com o A. mas é sempre um drama e um horror, porque
ele só quer a mãmãããããã (ao contrário da s. que só queria o papááááááá).
Mas às vezes tem mesmo de ser, como aconteceu
neste últimos dias, para conseguir preparar a festa da S.
E assim se passam os dias.
Outubro termina hoje.
Faltam 56 dias para o Natal (e eu ainda não
comecei a preparar nada…)
Faltam 2 meses para o final do ano (isto passa
mesmo muito rápido)