terça-feira, 1 de novembro de 2016

6 anos à Benfica!



Maio/Junho de 2016

S.- Mãmã este ano quero que a minha festa seja do Benfica?
R- Como, Sofia? 
S- Estive a pensar e quero que a minha festa seja do Benfica.
R- Ok. Depois falamos.

Fim de Agosto de 2016

R- Sofia, já pensaste qual o tema que queres para a tua festa de anos?
S- Sim, mãmã quero a festa do Benfica. Já te tinha dito.
R- hmmm… vamos pensar mais um pouco sobre isso, pode ser Sofia? 


Fim de Setembro de 2016

R- Sofia, temos mesmo de pensar no tema da tua festa de anos. Queres dos PJMasks, da Dory….
S- Mãmã, já te tinha dito que quero uma festa do Benfica!
R- ….Parece que vamos mesmo ter uma festa do Benfica.


Mas como fazer uma festa do Benfica, sem ser uma festa típica “à Benfica”.

A Sofia vibra com o Benfica, muito contagiada pela alegria e adrenalina do pai, mas ela gosta mesmo do Benfica. Não é do futebol em si, é da instituição Benfica (sei que isto é um bocado estranho, mas é mesmo assim). A Sofia não é nada maria rapaz é muito girly  e tudo o que havia de festas sobre o benfica não era nada do que tinha imaginado ou que queria fazer para a festa de anos da Sofia.

A regra da festa era ser do Benfica, mas com criatividade e liberdade. Decisões: nada de águias vermelhas e uma festa muito girly e charmosa. Desafio, juntar Benfica + Girly + Charme e fazer a festa com que a Sofia tinha imaginado.

Desta vez teria de recorrer a profissionais para me ajudarem a alcançar o meu objetivo. Assim falei com a Andreia da Fête à Porter, para me ajudar a fazer um Kit Digital com as 3 permissas anteriores. Depois de pensarmos e de trocarmos ideias, surgiu um kit digital fantástico que era mesmo aquilo com que eu tinha imaginado (podem vê-lo aqui).

Depois disso foi por mãos à obra, imprimir tudo e começar a recortar (que é uma tarefa um pouco chata mas nada como ter cortadores e uma guilhotina para ajudar) e começar a colar. E a festa começava a tomar forma.



Formas para docinhos, formas para os cupcakes, convites, bandeirolas, toppers.

Fiz também várias estrelinhas de várias cores que colei nas colheres de sobremesas, fiz estrelas maiores para a base onde seria colocado o bolo.




Decidi experimentar um projeto de DIY de fazer um numero grande com forminhas de papel. Deu algum trabalho, mas acho que ficou muito giro!


O Bolo também me deu que pensar, porque não queria cá estádios ou campos relvados. Depois de muito investigar no instangram e de ver vários bolos, lá arranjei umas ideias para o bolo da Sofia. Contei com a ajuda da Elisabete da Kindin com Açúcar para fazer o bolo, cakepops e cupcakes, que mais uma vez fez maravilhas, o bolo para além de lindo estava delicioso.




Quando acabei de compor a mesa, e olhei para tudo, achei que estava uma festa deliciosa, uma festa à Benfica sem igual, e que em tudo tinha a ver com a minha princesa!





Até o São Pedro ajudou à festa, e proporcionou uma excelente tarde de sol e de calor em pleno Outono!

Claro que a animação não podia faltar, a Sofia só me perguntava se podia telefonar às meninas que vieram na festa do mano, para virem à festa dela pintarem as caras! E como queremos que a menina dos anos, esteja feliz no seu dia, lá vieram as meninas das Princesas & Príncipes com a sua boa disposição e alegria contagiante para animar a criançada!

Riram à gargalhada com as brincadeiras da animação, fizeram corridas, jogos das cadeiras, houve música e dança, meninas contra meninos a puxar a corda (ganharam as meninas!), pinturas, balões e até um pequeno mural para deixar mensagens! 



Já eram quase dez da noite quando a festa acabou, a Sofia estava muito cansada mas radiante por ter uma festa do Benfica e de ter os amiguinhos com ela a celebrar o seu dia de anos!

E nós estávamos muito contentes de a vermos tão feliz!


Foi uma tarde e final de dia incrível!



segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Assim acaba Outubro

Este blog tem andado muito low profile, coincidindo com o espirito de quem o alimenta que não tem andado nos últimos tempos, com a energia que costuma ser habitual.

Os dias passam a correr, e a vidinha de robot que muitas vezes levo (casa-trabalho-trabalho-casa)  com todas as outras coisas que tenho a meu cargo, não têm deixado muito tempo para esta outra casa.

No inicio de Setembro acabaram as férias, a S. entrou no 1º ano. Tem sido uma fase de adaptação para ela e para nós.

Mais horários, mais rigor nas horas de ir dormir, mais trabalhos de casa, mais crianças exaustas ao final do dia, menos horas de brincadeira.

Nestes últimos 2 meses, temos vindo a ajustar-nos às novas rotinas da S. que mudaram a rotina familiar cá de casa. Como entra mais cedo, já consigo ser eu a leva-la a maior parte dos dias ao colégio, mas para isso temos que ganhar o contra-relógio de vestir, despachar e tomar o pequeno almoço em tempo recorde.

As corridas matinais do A. têm que estar alinhadas com  as minhas idas ao ginásio para que consiga  ir treinar e estar em casa às 8 horas para despachar-me e estar pronta para sair com a S passado 30m. que entretanto já está despachada pelo pai.

É sempre uma correria diária. Custa-me pensar que ela desde pequena já tem de andar com esta pressão do relógio, e com as frases do costume “ Despacha-te estamos a ficar tarde!” ou “Mexe-te”  de manhã e as mesmas frases à noite, para cumprimos com o horário de ir dormir. Porque o relógio não para, anda sempre a correr e nós por conseguinte a correr atrás dele.

Chegada à hora de dormir, a S. que está “morta” de cansaço adormece logo, mas ao contrário dela, o mano não quer ir dormir, não quer ficar sozinho e só quer a mãmã, e lá fico eu quase 2 horas deitada ao lado dele, à espera que ele adormeça profundamente, porque à mínima coisa se ele me sente mexer acorda e por isso lá tenho de me fingir de morta. Consigo fingir tão bem, que muitas vezes adormeço profundamente e acordo 2 horas depois apardalada.

Muitas vezes depois deste pré-sono já não consigo fazer mais nada, sem ser ir a arrastar-me para a minha cama.

Sempre que tenho de acabar alguma coisa depois de jantar, troco de turno com o A. mas é sempre um drama e um horror, porque ele só quer a mãmãããããã (ao contrário da s. que só queria o papááááááá).

Mas às vezes tem mesmo de ser, como aconteceu neste últimos dias, para conseguir preparar a festa da S.

E assim se passam os dias.

Outubro termina hoje.

Faltam 56 dias para o Natal (e eu ainda não comecei a preparar nada…)


Faltam 2 meses para o final do ano (isto passa mesmo muito rápido)

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

As nossas férias



Todos os anos anseio pela chegada do mês de Agosto!

Adoro este mês! Conto os dias para que chegue Agosto, em especial o dia 16, o dia em que faço anos! 
E eu A-D-O-R-O fazer anos!

Por norma o dia dos meus anos, marca a chegada das férias grandes! Aqueles 15 dias pelos quais esperamos o ano inteiro!

Mas este ano, a tradição não foi cumprida, e fomos de férias 1 semana mais tarde do que o habitual. Foi quase penoso e doloroso, nunca mais íamos de férias, nunca mais chegava a nossa vez. Vi-a os colegas e amigos a irem e a virem e cá continuava eu a trabalhar.

Mas finalmente chegou a nossa vez, e valeu a pena esperar!

O Algarve esperava por nós, com água quente e calor, tudo o que se pode pedir nas férias.

Foram dias de praia, de parque aquáticos, com direito a muitos mergulhos e a fazer carreirinhas nas ondas.

A S. aprendeu a jogar raquetes, a apanhar ondas, a ter a liberdade de andar sozinha dentro de água (com controle claro!).

O T. ganhou apetite, e era um regalo vê-lo comer!

Houve almoçaradas com os amigos, insufláveis dentro de água, bolas de Berlim, viagens de comboio, explorações de piratas, carrosséis, tanta coisa boa!

Houve mimos e afetos, houve paciência, houve conversas e gargalhadas, cocegas e risadas.

Houve manos que partilharam as camas e que reforçaram laços.

Houve sestas e descanso.

Houve pais e filhos a brincarem a apanhada.

Houve leituras de livros completos e de jornais na praia.

Houve castelos de areia e apanha de conchinhas.

Houve tempo para namorar e para relaxar.

Não houve IPAD’s, IPHONES’s, relógio ou televisão.

Não houve expectativas elevadas sobre as férias, nem programas complicados, ou cumprimento de horários.

Acima de tudo houve uma família que durante 15 dias construiu pontes, memórias e afetos que perdurarão para sempre.


Assim foi Agosto e assim foram as nossas férias!


quinta-feira, 28 de julho de 2016

Picos na hora de ir dormir




A cama nova do meu filho tem picos.

A anterior cama de grades também tinha picos.

Picos grandes que apareceram à cerca de 2 meses , que o magoam, que lhe tiram o sono, que o assustam, que o fazem chorar, espernear, gritar, acordar os vizinhos.

A cama do meu filho tem picos.

A minha cama não tem picos, a minha cama é agradável, imensamente confortável, suave e proporciona ao meu filho uma excelente noite de sono. Um sono restaurador e reconfortante.

Só que na minha cama, já dormem 2 pessoas, às vezes 3, e nos dias que correm há tentativas de quererem dormir 4 pessoas.

O que significa que a minha cama, deixa de ser agradável e confortável e passa a ser um ringue de boxe, em que pernas e braços aparecem em todo o lado, perfurando-me as costas,  socando-me a cara, golpeando-me as pernas….

Antes de chegarmos a este bailado noturno, todos temos de passar pelo pré-sono, que começa às 21h e termina quase à meia noite, comigo ou com o a. a terminarmos o pré-sono de rastos quase como saídos de uma aula de cross-fit ou de algum combate de artes marciais, e com a vizinhança a pensar no que estaremos a fazer aquele pobre menino fofinho (mal sabem eles que ele se transforma num gremlin quando chega à hora de ir dormir).

Nos últimos tempos não tem sido fácil, os terríveis 2 anos, são mesmo terríveis, e lá em casa, existe alguém que demonstra ter uma personalidade forte, vincada e teimosa (e não estamos a falar de mim!) que todos os dias nos dá conta da cabeça, nos tira do sério, nos leva à loucura, só pelo simples facto de que não quer ir dormir, ou melhor, que não quer ir dormir na cama dele, a tal que têm picos. Picos grandes e maus.



Mas o meu menino fofinho, que também tem olhinhos de gato, só quer ir “pá’li” que é como quem diz para o meu quarto, para a minha linda e maravilhosa cama. E eu por vezes cedo, cedo porque estou cansada, porque ele está cansado, porque eu só quero que ele durma. E quando faço isso, alguém tem vontade de me esganar, porque eu não devo ceder, porque ele tem de dormir na cama dele, por um sem fim de motivos… mas eu só quero que ele adormeça.

Enquanto esta saga durar, a partir das 21h já não existe tempo para mais nada, para caminhadas, corridas, experiências, blogs, séries, conversas, nada…  só existe pré-sono e birras.


Dias melhores virão, é isso que me alenta… isto é só uma fase.



(imagens retiradas da internet)


terça-feira, 5 de julho de 2016

A loucura de irmos acampar

Durante alguns anos da minha adolescência, fui obrigada a acampar com os meus pais. De 15 em 15 dias íamos acampar por um fim de semana, em diversos sítios do país, seguindo a programação do campismo desportivo. Havia jogos tradicionais, convívio, fogos de campo, e despedidas de braços dados, cantando a música de despedida (bastante deprimente por sinal).

Por isso, as minhas recordações de campista, não são as melhores, não que estes fins de semana não fossem divertidos e enriquecedores, mas para uma miúda de 12 anos tudo é uma seca, e foi isso que perdurou nas minhas memórias…

Até este fim de semana …

A S. andava à mais de um ano a pedir-nos para ir acampar, coisa que sempre tentei não dar muita importância, porque a minha onda não é bem o campismo. Mas ela não tirava o acampamento e o dormir na tenda da ideia, e mal chegou aos ouvidos do pai, este vibrou com a ideia.

Ao comentarmos isto com uns amigos nossos, eles também comentaram que lá por casa também já se tinha falado nisso, então combinou-se “montar” a tenda no jardim, e os pais passarem uma noite acampados no jardim de casa com as criancinhas… O verão passou e esse programa não aconteceu, por isso, este ano tínhamos mesmo de cumprir a promessa de acamparmos com os miúdos

Planeamos o acampamento com alguma antecedência,  escolhemos o fim de semana, marcamos o local, escolhemos não um parque de campismo tradicional, porque era a nossa primeira vez, e não nos podem pedir para prescindirmos logo de tudo, além do que a promessa era dormir na tenda, não era fazermos campismo selvagem.

Saímos 6º feira depois de almoço,  e rumamos ao sudoeste alentejano. Tínhamos planeado chegar, montar a tenda e ir dar um mergulho na piscina. Mas a montagem da tenda demorou, o vento não ajudou, e depois de umas quantas horas a discutirmos, e a darmos indicações de forma mais exaltada , “não puxes dai”, “agarra a tenda”, “onde está o martelo? Tu não trouxeste o martelo?”  lá montamos a nossa tenda, e o meu pensamento foi logo “que ideia mais parva esta…isto vai correr tããããããoooooo mal…”

Mas não correu assim tão mal…

A tenda não voou, os miúdos adoraram, nós também gostamos (confesso…), foi um fim de semana de convívio, de risada, de traquinice , de mergulhos na piscina, de alvoradas com o chilrear dos pássaros, de dormir como chouriços apertados nos sacos cama,  de comida de campista, de sestas à tarde, de chinelo no pé empoeirado e acima de tudo de liberdade!


Gostamos e achamos que vamos repetir de futuro!


       

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Finalmente uma pausa…






Andava mesmo sem baterias, em baixo de forma, quase que a arrastar-me.

O peso dos dias, o excesso de trabalho do mês de Maio, a rotina do dia a dia andava a consumir-me.

Estava (estávamos) mesmo a precisar de um intervalo, de uns dias de férias, de uns dias de lanzeira onde não temos de nos preocupar com nada nem fazer nada.

Finalmente esses dias chegaram!

Rumamos a sul, não ao Algarve, mas a Beja, para um sitio do qual já tínhamos ouvido falar muito bem, mas que ainda não tínhamos ido, e que bom que foi.

Calor, muito calor (mas é o que se quer quando estamos de férias), dias de céu azul intenso, piscina, espreguiçadeira, ver animais, andar de burro, comida boa, família, tempo muito tempo, para gozarmos das férias, para gozarmos um dos outros, para fortalecermos laços e criar memórias.






Assim foram as nossas férias.


Estou desejosa pelas próximas!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Baterias em baixo




Estou sem pilhas...

Depois de um mês de Maio cheio de trabalho, os primeiros dias de Junho, são sempre de preguiça, de entorpecimento.Parece que não sei muito bem o que hei-de fazer, porque de repente a pressão baixa de forma abrupta e a adrenalina de Maio desaparece...

E com esta paragem abrupta, de repente aparece o cansaço...

Estou assim à meio mês, a meio gás em alguns dias, noutros sem gás nenhum...


Estou cansada, com as baterias mesmo no fim, quase em modo de poupança de energia... Preciso urgentemente de ir de férias, de apanhar sol (onde é que tu andas??!!!), preciso de calor, preciso que o vento se vá embora....

Preciso de ir lagartar para uma qualquer espreguiçadeira nas caraibas ou até mesmo na Fonte da Telha, eu não sou esquisita, preciso é descansar, fazer log off, carregar baterias e arrebitar.


Mas falta pouco para isso acontecer, o merecido descanso está quase, quase a chegar, só espero que o S. Pedro colabore comigo e não me estrague os planos!