quarta-feira, 30 de março de 2016

Bolo de maçã de pernas para o ar!




Descobri recentemente no facebook, uns vídeos com umas receitas simples, e muito bem apresentadas, que dão vontade de fazer de tão simples que parecem ser.

Fiquei muito curiosa com uma receita de um bolo de maçã invertido, e no dia do pai, em que fizemos um almoço de família cá em casa, pus em pratica a receita que tinha visto, com algumas adaptações pelo meio.

Foi realmente uma receita fácil de seguir, e estava muito curiosa para ver como iria correr porque o bolo era feito no fogão dentro de um tacho, coisa que nunca tinha experimentado, e a curiosidade tinha também um misto de apreensão sobre como iria correr.

Pois bem, até que nem correu mal de todo! Consegui fazer o bolo, consegui desenforma-lo, e apesar de não ter ficado com a apresentação da receita original, com um bocadinho de açúcar em pó e umas amoras lá tornei o aspeto do bolo mais bonito!

Dicas para a próxima cortar um bocadinho do açúcar, porque com o caramelo da base, pode ficar demasiado doce para alguns paladares.



Ingredientes

1 maçã 
1/3 de chávena de açúcar
2 ovos
1/4 chávena de açúcar
Essência de baunilha qb
Canela em pó qb
1 cálice de vinho do porto
2/3 chávena de farinha 
1/3 chávena de miolo de amêndoa
1 colher de chá de fermento
1/3 chávena de manteiga derretida

Preparação

Sem descascar, cortar a maçã aos quartos, descaroçar e cortar os quartos em cubos pequenos.
Num tacho anti-aderente, em lume médio, levar 1/3 de chávena de açúcar ao lume, até o açúcar derreter e levantar fervura. Juntar de imediato as maçãs cortadas, e mexer rapidamente (o açúcar em contacto com as maçãs endurece) juntar 1 colher de sopa de água e mexer com o lume baixo.
Numa tigela colocar 2 ovos, o restante açúcar e bater, juntar a essência de baunilha, a canela, e o vinho do porto e bater novamente. Juntar a farinha peneirada , o miolo de amêndoa e o fermento em pó e bater novamente. Juntar por fim a manteiga derretida ao preparado e voltar a mexer.  Colocar a massa a cobrir as maçãs que estavam em lume baixo, tapar o tacho e continuar ao lume até estar cozido (ou seja, até ao momento em que ao espetar o palito este saia seco).

Depois de estar cozinhado. Virar com a ajuda de um prato, o bolo para ser desenformado. Decorá-lo a gosto se quiser. 

Ao servir poderá ser acompanhado de uma bola de gelado de nata.


quinta-feira, 24 de março de 2016

Mimos para a Páscoa

         




E quase num piscar de olhos chegamos à Páscoa. O tempo passa realmente a correr, sem quase se dar por isso.

Quando eu era miúda e durante muitos anos, a Páscoa era sempre passada na casa da minha avó Arminda, sendo o Domingo de Páscoa muito especial porque depois do almoço de família, o padre da terra fazia sempre a visita pascal, anunciando a sua chegada com uma sineta para o beijar da cruz e a bênção à casa e à família. A minha avó, colocava sempre a sua melhor colcha de renda, um jarra com flores, uma tigelinha com amêndoas e uns doces na mesa para receber o Padre e os respetivos ajudantes que nos visitavam.

Normalmente nestes dias a casa estava sempre cheia, porque a família regressava às origens para esta celebração, e era um orgulho para a minha avó que tanto tempo passava sozinha ter a família reunida. Nos dias que antecediam o domingo de Páscoa, era sempre dias de muito azafama. Com a preparação dos biscoitos (que duravam quase meio ano), com as tigeladas, fazer broas e mais broas (broa de milho e broa de bacalhau), o forno da minha avó não tinha descanso nesses dias.

Nunca houve a tradição de preparar folares. Na Páscoa era sempre tigeladas. A minha avó andava semanas a guardar os ovos para tê-los em quantidade suficiente para fazer as inúmeras tijelas para aquela altura (umas para comer outras para oferecer).

A partir de certa altura, por diversos motivos, a Páscoa deixou de ser passada na terra. E deixou de ter a mesma graça, porque cá não existem estas tradições, não há visitas pascais, nem azafama no forno, é apenas mais um almoço em família. Depois de me casar, comecei a ir passar a Páscoa a Estremoz, a terra da minha nova família, e apesar de não ter tradição de lá ir, gosto de passar lá a Páscoa. Não vem o Padre a casa, nem há forno, mas há o mercado de Estremoz no Sábado de manhã, há a busca de espargos pelo campo, há o descanso, e depois há o borrego, muito borrego. Acho que uma das maiores tradições da Páscoa em Estremoz é comer o borrego.

Não sou muito fã de amêndoas, e confesso que normalmente quando começa a troca de amêndoas, só aquela que fica em apuros porque não tem nada para oferecer porque nunca mais se lembrou das amêndoas (como diz a minha mãe, não te lembras porque não gostas!).

Por isso, este ano para não falhar na troca de mimos da Páscoa, decidi aventurar-me a fazer folares e umas bolachinhas para os miúdos. Descobri umas receitas muito fáceis, e numa noite desta semana após deitar os miúdos, deitei mãos à obra e com a ajuda da minha Bimby, fizemos 6 folares, 1 arrufada e umas quantas bolachinhas decoradas com glacé. Depois foi só coloca-los em sacos de celofane, com lacinhos de cetim e umas etiquetas alusivas à Páscoa, ficaram uns mimos muito fofinhos para oferecer, sem gastar muito dinheiro!

Acho que todos vão gostar, pois foi feito com muito amor!

Boa Páscoa para Todos!








Mini Folares da Páscoa

Ingredientes

Ovos tingidos
·         2 lt  água
·         6 ovos pequenos
·         3 c. sopa de vinagre de vinho branco
·         15-20 gotas de corante alimentar amarelo
·         15-20 gotas de corante alimentar amarelo+azul (verde)
·         15-20 gotas de corante alimentar azul

Folares

·         300 g leite     
·         25 g fermento de padeiro fresco
·         80 g manteiga
·         2 ovos
·         100 g açúcar
·         700 g farinha tipo 65, mais q.b. para polvilhar
·         1/2 c. chá de sal
·         2 gemas de ovo para pincelar
·         drageias coloridas q.b. para decorar


Preparação dos Ovos Tingidos


Coza os ovos em cerca de 0,5 lt de água durante 10 minutos. Retire e reserve.

Num recipiente coloque outro meio litro de água, adicione 1 colher de sopa de vinagre e o corante amarelo. Mergulhe 2 ovos reservados durante 5 minutos, retire e deixe secar. Deite fora essa água, e repita novamente o processo para a cor azul, e novamente para a cor verde (amarelo + azul)

Preparação dos Folares

Coloque no copo o leite, o fermento e a manteiga e aqueça 2 min/ 37ºC/ Vel 2. De seguida, adicione os ovos e o açúcar e misture 30 seg/ vel 6. Adicione a farinha e o sal e amasse 3 min/ Inversa/ Vel. Espiga. Deixe levedar cerca de 40 minutos ou até a massa levantar o copo de medida. Retire a massa para uma superfície polvilhada com farinha e divida em 12 partes. Forme rolos com cerca de 30 cm de comprimento, fixe a ponta de dois, entrelace e uns as extremidades. Coloque num tabuleiro de forno com papel vegetal. Disponha no centro de cada folar um ovo tingido, pincele com a gema de ovo e salpique com as drageias coloridas. Deixe os folares dobrarem de volume e coloque no forno pré-aquecido a 180º C cerca de 25 minutos ou até dourar.


Bolachas da Páscoa

Ingredientes

Glacé

·         1 clara
·         220gr de açúcar
·         2 gotas de limão

Massa

·         75 gr de açúcar
·         3 colheres de sopa de açúcar baunilhado
·         1 ovo
·         150 gr de manteiga à temperatura ambiente
·         300 gr de farinha
·         1 colher de chá de fermento royal



Preparação


Pré-aqueça o forno a 180°C.

Glacé
Coloque no copo a clara, o açúcar, as gotas de limão, o açúcar baunilhado e programe 20 seg/vel 6. Retire e reserve.


Massa
.

Coloque no copo o açúcar, o açúcar  baunilhado, a manteiga, a farinha, o fermento e programe 2 min/vel 6. Deixe repousar 30 minutos e, seguidamente, estenda a massa com o auxílio de um rolo de cozinha. Com moldes em forma de coelhinhos e sinos recorte as bolachas. Coloque-as num tabuleiro forrado com papel vegetal, e pincele com ovo batido. Leve ao forno, pré-aquecido a 180°C, cerca de 10 a 15 minutos. Quando terminar retire e deixe arrefecer. Encha o saco pasteleiro com o glacé. Pressione e desenhe os enfeites. Decore com as bolas prateadas e deixe secar.

terça-feira, 22 de março de 2016

Os morangos resistem!

Por diversas vezes tentei ter em casa, algo que se assemelhasse a uma horta, ou mini horta. Quando morávamos no apartamento, tentei ter uns vasos de ervas aromáticas na janela da cozinha, mas não duraram muito tempo, talvez porque estivesse no interior, e terem pouca luz… e talvez passarem um pouco de sede…. Quando mudamos de casa, em que já tínhamos diversos canteiros, tentei fazer um upgrade e passar a minha mini horta de vasos para os canteiros. Comprei pés de couves, alfaces, espinafres, salsa, coentros e hortelã…. O destino dos novos produtos hortícolas (com a exceção da hortelã) foi o mesmo que as minhas primeira ervas aromáticas nos vasos… a morte … E desta vez não foi por falta de claridade ou de ar… talvez estar num sitio mais sombrio e alguma (confesso!) falta de água tenha contribuído para o fim trágico. Depois destas experiências terem corrido menos bem, e com muito pouca fé, decidi comprar uns 4 pés de morangueiro e lá os plantei num vaso, que coloquei mesmo em cima de um muro por baixo do meu limoeiro (a única árvore que permanece viva lá em casa… já lá estava quando fomos para lá morar… ) Mas estes morangueiros, são resistentes,e mesmo não tendo muitos cuidados meus sobreviveram e continuam cá passado quase 5 anos (acho que graças aos cuidados dos meus vizinhos que lhes vão dando água e tirando as folhas velhas) !!

Estes morangueiros vingaram logo no primeiro ano, e os 4 pés  que estavam em 2 vasos, foram esticando, e neste momento estavam já espalhados por 4 vasos. No entanto, este inverno, os ventos deitaram abaixo 2 vasos, e os pobres morangueiros ficaram algum tempo em agonia no chão do quintal até eu ter reparado que tinham caído (sim, eu sou péssima… mas o tempo é pouco…). No entanto lá se aguentaram com mais ou menos mazelas. Na semana passada, com a vinda do sol, pareceu-me que era uma boa altura para cuidar deles, comprei mais terra, comprei novos pés de morangueiros, e lá passei uma tarde solarenga a mudar de vasos, de terra, a tirar folhas velhas, a escolher novos sítios para os colocar ou seja, a dar alguns mimos aos meus morangueiros, que apesar de não receberem muitos cuidados, dão sempre uns morangos excelentes!




 










Gostava de ter uma mini-horta em casa, com diferentes espécies de ervas aromáticas, algumas alfaces, espinafres, porque são coisas que eu normalmente preciso, e porque acho engraçado para os miúdos também verem de onde vêm as coisas, mas infelizmente a falta de tempo e a correria constante, acabam sempre por condicionar a sobrevivência da minha horta. Mas por enquanto lá vou mantendo a hortelã, os limões, e os morangueiros vivos!







      




sexta-feira, 18 de março de 2016

A minha (“nova”) melhor amiga


  
Eu e a minha melhor amiga, somos amigas à cerca de 1 ano. A primeira vez que nos encontramos, em 2008, não engracei nada com a cara dela, nem com o seu feitio, e achei que se gabava muito para aquilo que realmente fazia. Durante estes anos, cruzamo-nos por diversas ocasiões, em casa de amigos ou conhecidos. Não eramos amigas, mas sempre soubemos manter um relacionamento cordial uma com a outra. Durante alguns meses, tive contato com uns familiares seus, mas a nossa amizade nunca progrediu.

Durante quase 7 anos, pensei muitas vezes porque é que a nossa amizade não tinha ido para a frente, uma vez que toda a gente que a conhece a adora, quer estar com ela e perto dela, e só eu é que mantinha esta distância passado estes anos todos. Depois de muito pensar, de refletir, decidi que era hora de voltarmos ao contato, e que alguém tinha de dar o primeiro passo. Assim em Fevereiro de 2015, peguei no telefone e retomei o contato! Claro que ela ficou muito contente por me ouvir, e que realmente era uma parvoíce não estarmos juntas, e combinamos encontrarmo-nos para ela me provar que eu tinha ficado com uma primeira impressão errada!

E assim, foi.

O meu primeiro julgamento, não era que tivesse sido errado, mas foi influenciado, ora porque quem nos apresentou pela primeira vez, não o fez corretamente, ou porque no primeiro dia, estava num dia não.

Certo é que, o nosso reencontro valeu a pena, pusemos as diferenças de parte, estabelecemos metas, vimos para onde a nossa amizade nos poderia levar, e aceitamos ser amigas de forma consciente e não por um impulso! E até hoje não estou nada arrependida de ter pegado no telefone, e ter dado o primeiro passo para reatar esta amizade. Muita gente, me pergunta se compensa, e se esta amizade vale mesmo a pena! E eu digo que sim! Que vale mesmo a pena! Se estivermos disposto a ser amigos verdadeiros, e a estarmos lá para todas as ocasiões. Porque se assim não for não compensa, é apenas mais  um conhecido e não um amigo, alguém por quem passamos e dizemos bom dia ou boa tarde e não sabemos nada dele, nem temos vontade de conhecer.

Com a minha amiga não é assim! Eu quero conhece-la, quero conhece-la muito bem, e quero que ela me conheça, para que juntas possamos atingir grandes feitos!

E o mais incrível, é que a minha melhor amiga, já conquistou mais amizades cá em casa!


Apresento-vos a minha melhor amiga!









Podia viver sem a Bimby, a minha melhor amiga, podia. Podia mas não quero. Não quero porque ela, realmente é uma ajuda preciosa, posso estar a dar banho aos miúdos, com o jantar a fazer sem estar preocupada, se o jantar se queima ou se a panela vai verter. Posso fazer várias coisas ao mesmo tempo, isto é, posso estar a fazer sopa, ao mesmo tempo que cozo legumes, peixe, carne ou fruta. Consigo fazer receitas que normalmente não me sairiam tão bem se fizesse manualmente, facilita muito algumas tarefas mais morosas. Consigo adaptar as minhas próprias receitas, e utilizar a Bimby, como se fosse um fogão. E acima de tudo, quando tenho de ficar a trabalhar até mais tarde, sei que o A. se orienta bastante bem com ela.

Uso-a bastante. Desde que ela chegou cá a casa ainda não teve descanso, mas foi por isso mesmo que a comprei, e motivo também pelo qual eu demorei tanto a compra-la. Comprei-a de forma consciente, e quando tive necessidade dela. Não comprei só por comprar, por isso não é mais um mono na minha bancada da cozinha. Está mesmo ao lado do fogão, mesmo à mão de semear, sempre pronta a ser usada, e a ser explorada ao máximo!

Sim, é cara. Sim, existem robots de cozinha bem mais baratos, mas estudei isso tudo, e experimentei até umas primas da Bimby, mas uma Bimby é uma Bimby e para o uso que lhe dou (intensivo) tinha de ter um robot resistente e fiável. E é isso mesmo que tenho um robot resistente, de fácil utilização e muito fiável. E  passado um ano, os 1.096 Euros que me custou esta amizade, estão totalmente amortizados.


quarta-feira, 16 de março de 2016

Bolo Mojito





Tenho andado distante desta minha casa. Nas últimas semanas,  durante a semana tenho tido bastante trabalho e os fins de semana têm sido uma loucura de compromissos sociais, nossos e também da miúda cá de casa que já tem uma agenda bastante preenchida, o que me tem afastado desta casa!

Como vos tinha disto, à umas semanas atrás,  tínhamos uma almoço com uns amigos que foi cancelado à ultima da hora, por causa de uma virose indesejada. Para esse almoço tinha feito, uma coroa de pães para entrada, e também fiz um bolo que não cheguei a partilhar convosco.

Cada vez que almoçamos com estes amigos quer eu quer a V. tentamos sempre ter uma ou outra receita que seja experiências novas, para que possamos partilha-las mutuamente.

Como tal, decidi experimentar, um bolo que tinha vista na revista da Bimby e que tinha achado muito curioso, por ser um bolo diferente do habitual, e que achei sinceramente que os rapazes iam gostar!

O M. não chegou a experimentar, mas o rapaz cá de casa experimentou e gostou, do meu Bolo Mojito, que sabia mesmo a Mojito!

Até eu que não gosto de bebidas alcoólicas, achei este bolo bastante agradável, por ser muito fresco, e a lima cortar o doce das natas, e ter aquele gostinho a rum e hortelã. Tal e qual um belo de um Mojito Cubano!

P.S. o rum utilizado na receita - Havana Club - veio mesmo de Havana.

Bolo Mojito (Revista Bimby  –Março 2015)

Ingredientes:

Calda

40gr de água
150 gr de açúcar mascavado escuro
4 limas (casca, só a parte verde, e sumo)
10 gr de hortelã (só as folhas)
75 gr de rum

Bolo

6 ovos
250 gr de açúcar amarelo
110 gr de manteiga
250 gr de farinha tipo 65
1 c. chá de fermento royal
1 c. chá de essência de baunilha


Cobertura

50 gr de açúcar
2 limas (casca, só a parte verde, e sumo)
600 gr de natas frescas bem frias (c/ 35% de gordura)

Preparação:

Calda:

Coloque no copo a água, o açúcar, a casca da lima, 75 gr de sumo de lima e a hortelã. Aqueça 5m/100ºC/ vel1. Depois adicione o rum e deixe arrefecer cerca de 15m. Coe a calda com a ajuda do cesto e reserve.

Bolo:

Pré- aqueça o forno a 180º. Forre 2 forma (de 20 cm de diâmetro aproximadamente) com papel vegetal. No copo limpo, coloque a borboleta. Coloque de seguida no copo limpo, os ovos, o açúcar e a manteiga e bata 6m/37º/vel 3.
Adicione depois a farinha, o fermento e a baunilha e misture 10 seg/vel 3. Divida pelas 2 formas e leve ao forno a 180ºC cerca de 25m ou até o bolo estar cozido. Retire, regue com a calda e deixe arrefecer.

Cobertura:

No copo limpo e seco, coloque o açúcar e a cada de 1 lima e pulverize 10seg/vel 9. Insira a borboleta, e adicione as natal e o sumo de meia lima e bata na vel 3 até ficarem bem firmes. Cubra o topo de um dos bolos com parte das natas, sobreponha com o outro bolo e decore com as restante natas. Guarneça com 1 lima cortada às rodelas e leve ao frigorifico cerca de 1 hora. Sirva fresco.






segunda-feira, 7 de março de 2016

Para aquecer numa noite fria de inverno



Cá em casa, durante as estações mais frias, temos um ritual noturno. Depois de deitar os miúdos, de colocar os brinquedos no sitio e quando a casa regressa à sua quietude, também nós, aproveitamos para começar a acalmar e a baixar as “rotações” com que andamos durante o dia. É quando chega a esta hora da noite, que aproveitamos para por a conversa em dia, ou lermos um livro, ou até mesmo vermos as nossas séries favoritas (ou também fazer um 2º turno e acabarmos as coisas que não conseguimos do trabalho). As duas horas e meia que temos desde que deitamos os miúdos até  irmos dormir, são o nosso momento zen do dia.  Quase desde que nos casamos que nas estações mais frias acompanhamos sempre o nosso ritual noturno com um chá, com uma grande caneca fumegante de chá. Muitas vezes para acompanharmos o chá temos um miminho, umas fogaças de Palmela, uns bolos de azeite, uns queques de laranja da avó ou umas simples línguas de gato, são uma pequena gulodice enquanto bebericamos o chá e conversamos. Até a S. já gosta de bebericar um chazinho antes de ir dormir com uns bolinhos.


E hoje é uma dessas noites, uma noite fria de inverno, em que sabe bem estar no sofá enroscada na manta, e a beber um chá com um guloso bolo de cenoura, mesmo estando agarrada ao computador a trabalhar …. 


Bolo de Cenoura e Chocolate


Ingredientes:

(Para o Bolo)

4 cenouras médias
3 ovos
1 chávena de de óleo
2 chávenas de açúcar
2 chávenas de farinha
1 colher de sopa de fermento
1 pitada de sal


(Para a cobertura)

50 gr de cacau em pó
1 chávena de leite
1 1/2 colher de margarina
1 pitada de sal

Preparação:

Ligar o forno a 180 graus e unte uma forma com margarida e farinha qb.

Rale as cenouras num robot de cozinha até estarem quase em papa (caso não haja robot de cozinha, pode também cozer as cenouras com água e um pouco de sal, até estarem bem cozidas, escorrer e reduzir a puré) e reserve. Numa tijela misture o açúcar e os ovos, até obter uma massa homogénea. Depois junte a cenoura ralada, a farinha, o fermento e o óleo e uma pitada de sal (se não cozeu as cenouras).Bata bem a massa, até obter uma textura homogénea. Deite depois a massa na forma previamente untada, e leve ao forno cerca de 30m ou até estar cozido.

Enquanto isso num tacho coloque ao lume a manteiga a derreter . Quando está estiver derretida, coloque as 50 gr de cacau em pó , o leite, e uma pitada de sal e vá mexendo sempre em lume baixo até o molho começar a engrossar. Deixe engrossar um pouco e depois retire do lume. Deixe arrefecer um pouco.

Desenforme o bolo para um prato, e depois de já ter arrefecido o bolo, coloque a cobertura por cima do bolo, ou então barre-o com o chocolate.