sexta-feira, 18 de março de 2016

A minha (“nova”) melhor amiga


  
Eu e a minha melhor amiga, somos amigas à cerca de 1 ano. A primeira vez que nos encontramos, em 2008, não engracei nada com a cara dela, nem com o seu feitio, e achei que se gabava muito para aquilo que realmente fazia. Durante estes anos, cruzamo-nos por diversas ocasiões, em casa de amigos ou conhecidos. Não eramos amigas, mas sempre soubemos manter um relacionamento cordial uma com a outra. Durante alguns meses, tive contato com uns familiares seus, mas a nossa amizade nunca progrediu.

Durante quase 7 anos, pensei muitas vezes porque é que a nossa amizade não tinha ido para a frente, uma vez que toda a gente que a conhece a adora, quer estar com ela e perto dela, e só eu é que mantinha esta distância passado estes anos todos. Depois de muito pensar, de refletir, decidi que era hora de voltarmos ao contato, e que alguém tinha de dar o primeiro passo. Assim em Fevereiro de 2015, peguei no telefone e retomei o contato! Claro que ela ficou muito contente por me ouvir, e que realmente era uma parvoíce não estarmos juntas, e combinamos encontrarmo-nos para ela me provar que eu tinha ficado com uma primeira impressão errada!

E assim, foi.

O meu primeiro julgamento, não era que tivesse sido errado, mas foi influenciado, ora porque quem nos apresentou pela primeira vez, não o fez corretamente, ou porque no primeiro dia, estava num dia não.

Certo é que, o nosso reencontro valeu a pena, pusemos as diferenças de parte, estabelecemos metas, vimos para onde a nossa amizade nos poderia levar, e aceitamos ser amigas de forma consciente e não por um impulso! E até hoje não estou nada arrependida de ter pegado no telefone, e ter dado o primeiro passo para reatar esta amizade. Muita gente, me pergunta se compensa, e se esta amizade vale mesmo a pena! E eu digo que sim! Que vale mesmo a pena! Se estivermos disposto a ser amigos verdadeiros, e a estarmos lá para todas as ocasiões. Porque se assim não for não compensa, é apenas mais  um conhecido e não um amigo, alguém por quem passamos e dizemos bom dia ou boa tarde e não sabemos nada dele, nem temos vontade de conhecer.

Com a minha amiga não é assim! Eu quero conhece-la, quero conhece-la muito bem, e quero que ela me conheça, para que juntas possamos atingir grandes feitos!

E o mais incrível, é que a minha melhor amiga, já conquistou mais amizades cá em casa!


Apresento-vos a minha melhor amiga!









Podia viver sem a Bimby, a minha melhor amiga, podia. Podia mas não quero. Não quero porque ela, realmente é uma ajuda preciosa, posso estar a dar banho aos miúdos, com o jantar a fazer sem estar preocupada, se o jantar se queima ou se a panela vai verter. Posso fazer várias coisas ao mesmo tempo, isto é, posso estar a fazer sopa, ao mesmo tempo que cozo legumes, peixe, carne ou fruta. Consigo fazer receitas que normalmente não me sairiam tão bem se fizesse manualmente, facilita muito algumas tarefas mais morosas. Consigo adaptar as minhas próprias receitas, e utilizar a Bimby, como se fosse um fogão. E acima de tudo, quando tenho de ficar a trabalhar até mais tarde, sei que o A. se orienta bastante bem com ela.

Uso-a bastante. Desde que ela chegou cá a casa ainda não teve descanso, mas foi por isso mesmo que a comprei, e motivo também pelo qual eu demorei tanto a compra-la. Comprei-a de forma consciente, e quando tive necessidade dela. Não comprei só por comprar, por isso não é mais um mono na minha bancada da cozinha. Está mesmo ao lado do fogão, mesmo à mão de semear, sempre pronta a ser usada, e a ser explorada ao máximo!

Sim, é cara. Sim, existem robots de cozinha bem mais baratos, mas estudei isso tudo, e experimentei até umas primas da Bimby, mas uma Bimby é uma Bimby e para o uso que lhe dou (intensivo) tinha de ter um robot resistente e fiável. E é isso mesmo que tenho um robot resistente, de fácil utilização e muito fiável. E  passado um ano, os 1.096 Euros que me custou esta amizade, estão totalmente amortizados.


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