Eu e a minha melhor amiga, somos amigas à cerca
de 1 ano. A primeira vez que nos encontramos, em 2008, não engracei nada com a
cara dela, nem com o seu feitio, e achei que se gabava muito para aquilo que
realmente fazia. Durante estes anos, cruzamo-nos por diversas ocasiões,
em casa de amigos ou conhecidos. Não eramos amigas, mas sempre soubemos manter
um relacionamento cordial uma com a outra. Durante alguns meses, tive contato
com uns familiares seus, mas a nossa amizade nunca progrediu.
Durante quase 7 anos, pensei muitas vezes
porque é que a nossa amizade não tinha ido para a frente, uma vez que toda a
gente que a conhece a adora, quer estar com ela e perto dela, e só eu é que
mantinha esta distância passado estes anos todos. Depois de muito pensar, de
refletir, decidi que era hora de voltarmos ao contato, e que alguém tinha de
dar o primeiro passo. Assim em Fevereiro de 2015, peguei no telefone e retomei
o contato! Claro que ela ficou muito contente por me ouvir, e que realmente era
uma parvoíce não estarmos juntas, e combinamos encontrarmo-nos para ela me
provar que eu tinha ficado com uma primeira impressão errada!
E assim, foi.
O meu primeiro julgamento, não era que tivesse
sido errado, mas foi influenciado, ora porque quem nos apresentou pela primeira
vez, não o fez corretamente, ou porque no primeiro dia, estava num dia não.
Certo é que, o nosso reencontro valeu a pena,
pusemos as diferenças de parte, estabelecemos metas, vimos para onde a nossa
amizade nos poderia levar, e aceitamos ser amigas de forma consciente e não por
um impulso! E até hoje não estou nada arrependida de ter pegado no telefone, e
ter dado o primeiro passo para reatar esta amizade. Muita gente, me pergunta se
compensa, e se esta amizade vale mesmo a pena! E eu digo que sim! Que vale
mesmo a pena! Se estivermos disposto a ser amigos verdadeiros, e a estarmos lá
para todas as ocasiões. Porque se assim não for não compensa, é apenas
mais um conhecido e não um amigo, alguém
por quem passamos e dizemos bom dia ou boa tarde e não sabemos nada dele, nem
temos vontade de conhecer.
Com a minha amiga não é assim! Eu quero
conhece-la, quero conhece-la muito bem, e quero que ela me conheça, para que
juntas possamos atingir grandes feitos!
E o mais incrível, é que a minha melhor amiga,
já conquistou mais amizades cá em casa!
Apresento-vos a minha melhor amiga!
Podia viver sem a Bimby, a minha melhor amiga,
podia. Podia mas não quero. Não quero porque ela, realmente é uma ajuda
preciosa, posso estar a dar banho aos miúdos, com o jantar a fazer sem estar
preocupada, se o jantar se queima ou se a panela vai verter. Posso fazer várias
coisas ao mesmo tempo, isto é, posso estar a fazer sopa, ao mesmo tempo que
cozo legumes, peixe, carne ou fruta. Consigo fazer receitas que normalmente não
me sairiam tão bem se fizesse manualmente, facilita muito algumas tarefas mais
morosas. Consigo adaptar as minhas próprias receitas, e utilizar a Bimby, como
se fosse um fogão. E acima de tudo, quando tenho de ficar a trabalhar até mais
tarde, sei que o A. se orienta bastante bem com ela.
Uso-a bastante. Desde que ela chegou cá a casa
ainda não teve descanso, mas foi por isso mesmo que a comprei, e motivo também
pelo qual eu demorei tanto a compra-la. Comprei-a de forma consciente, e quando
tive necessidade dela. Não comprei só por comprar, por isso não é mais um mono
na minha bancada da cozinha. Está mesmo ao lado do fogão, mesmo à mão de
semear, sempre pronta a ser usada, e a ser explorada ao máximo!
Sim, é cara. Sim, existem robots de cozinha bem
mais baratos, mas estudei isso tudo, e experimentei até umas primas da Bimby,
mas uma Bimby é uma Bimby e para o uso que lhe dou (intensivo) tinha de ter um
robot resistente e fiável. E é isso mesmo que tenho um robot resistente, de
fácil utilização e muito fiável. E passado um ano, os 1.096 Euros que me custou
esta amizade, estão totalmente amortizados.
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