(foto tirada da internet)
Comecei Abril de forma efusiva. Para este mês
esperavam-nos 4 fins de semana em que em 3 deles haveria uma festa de anos. A
festa de anos de filhos de amigos, a festa de anos de uma amiga, e a festa de
anos do meu pequeno.
Mal eu sabia que Abril, guardaria mais do que
isso, mais do que momentos alegres, também momentos mais tristes.
E assim foi…
Depois de um sábado divertido na companhia de
amigos para comemorarmos o 8º aniversário do filho deles, acordamos domingo de
manhã com a triste noticia que a avó do A. tinha falecido nessa madrugada.
Apesar de ser uma situação que já era expectável,
é sempre alguém da nossa família, é sempre alguém que fez parte da construção
da nossa personalidade, é sempre a nossa avó, a avó do A.
O A. teve a sorte de ter na vida dele uns avós
presentes, uns avós que o acompanharam, que brincaram com ele, que fazem parte
do imaginário dele de criança. E neste domingo, o A. disse algo que me pôs a
pensar... “Hoje acabou a minha infância”. A infância dele já acabou à
muito tempo, mas aquele bocadinho que ainda o ligava à sua meninice perdeu-se
juntamente com a avó.
Nem todos temos a sorte de ter os avós
presentes ou melhor de ter avós com presença ativa na nossa infância. Nem todos
temos a sorte de ter tido os nossos avós como companheiros de brincadeira.,
como o A. teve, por isso é natural que o desaparecimento da avó seja para ele o
final da infância, o final daquilo que o ligava aos tempos em que ele era
pequenino.
Como não tenho estas memórias com os meus avós,
fico muito feliz por os meus filhos terem na vida deles a presença constante do
avós, com tudo de bom e de menos bom que isso possa ter, o mimo em excesso, as
brincadeiras, a cumplicidade que já existe!
Porque no final de contas, aquilo que levamos e
deixamos desta vida são as memórias e os afetos.
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