quarta-feira, 6 de abril de 2016

Abril afinal não é só festa…


(foto tirada da internet)


Comecei Abril de forma efusiva. Para este mês esperavam-nos 4 fins de semana em que em 3 deles haveria uma festa de anos. A festa de anos de filhos de amigos, a festa de anos de uma amiga, e a festa de anos do meu pequeno.

Mal eu sabia que Abril, guardaria mais do que isso, mais do que momentos alegres, também momentos mais tristes.

E assim foi…

Depois de um sábado divertido na companhia de amigos para comemorarmos o 8º aniversário do filho deles, acordamos domingo de manhã com a triste noticia que a avó do A. tinha falecido nessa madrugada.

Apesar de ser uma situação que já era expectável, é sempre alguém da nossa família, é sempre alguém que fez parte da construção da nossa personalidade, é sempre a nossa avó, a avó do A.

O A. teve a sorte de ter na vida dele uns avós presentes, uns avós que o acompanharam, que brincaram com ele, que fazem parte do imaginário dele de criança. E neste domingo, o A. disse algo que me pôs a pensar... “Hoje acabou a minha infância”. A infância dele já acabou à muito tempo, mas aquele bocadinho que ainda o ligava à sua meninice perdeu-se juntamente com a avó.

Nem todos temos a sorte de ter os avós presentes ou melhor de ter avós com presença ativa na nossa infância. Nem todos temos a sorte de ter tido os nossos avós como companheiros de brincadeira., como o A. teve, por isso é natural que o desaparecimento da avó seja para ele o final da infância, o final daquilo que o ligava aos tempos em que ele era pequenino.

Como não tenho estas memórias com os meus avós, fico muito feliz por os meus filhos terem na vida deles a presença constante do avós, com tudo de bom e de menos bom que isso possa ter, o mimo em excesso, as brincadeiras, a cumplicidade que já existe!

Porque no final de contas, aquilo que levamos e deixamos desta vida são as memórias e os afetos.


Sem comentários:

Enviar um comentário