Como partilhei convosco à algum tempo, aqui em casa já fizemos várias vezes a experiência de termos uma mini horta, mas todas essas
experiências falharam.
Até à semana passada apenas mantinhamos um
limoeiro que resiste ao sinal dos anos, uma videira que neste momento está a
rebentar e já começa a formar alguns cachos e uns quantos morangueiros, que
este ano, só deram 3 morangos e todos muito pequeninos e sem graça. O tempo que
se tem feito sentir até agora também não permite o desenvolvimento dos
morangos.
No colégio da S. existe uma horta, e volta e
meia a sala dela vai visitar e trabalhar na horta. São sempre dias de grande
alegria para ela. Nesses dias chega muito entusiasmada a casa a contar as suas
experiências, tendo num destes dias finalizado com “Eu adoro aquela horta!”.
Isto foram palavras mágicas para os ouvidos do
avô Pestana, que anda sempre mortinho por ter uma hortinha, mas que a avó kitty
nunca o deixa dar largas à sua veia de hortelão. Assim, com a desculpa que a
neta coitadinha precisava de uma horta, lá foi comprar pés de feijão verde,
tomateiros, alfaces e couves, para compor a horta da criança.
No nosso jardim comunitário, havia um canteiro
que tinha há 2 anos sido criado para a horta da minha vizinha e que neste momento
se encontrava “abandonado”. Assim pediu-se licença à vizinha, e numa tarde
solarenga lá estiveram avô e neta a sachar, a tirar ervas do canteiro, e por
fim a plantar os feijões, os tomates, as alfaces e as couves, na nova horta cá
de casa.
Para a S. foi uma brincadeira pegada, andar
descalça na terra, mexer na terra, andar
a brincar com o regador, um alegria! E quando finalizou a plantação, perguntou
ao avô :” Avô, amanhã já temos tomates?”
Lá tivemos que lhe explicar que, agora todos os
dias quando chega do colégio terá de tratar da horta, regar e ver os estragos
que os caracóis possam ter feito, e aguardar algumas semanas até que os legumes
comecem a crescer!
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