segunda-feira, 25 de abril de 2016

Ser livre

Ontem ao final da manhã, o A. perguntou : "E se amanhã fôssemos ao Alentejo almoçar?"

E assim sem mais nem menos, sem avisar ninguém rumamos a Estremoz . Os miúdos perguntaram onde íamos e apenas dissemos que íamos fazer uma surpresa, sem muitos pormenores. Só ao meio dia é que ligamos aos avós a perguntar se podíamos ir lá almoçar! E lá tiveram que se desenrascar pois apareceram mais 4 penduras para o almoço sem estarem a contar com isso.



O dia esteve lindo! Não podíamos pedir mais. Não tenho nada que me ligue ao Alentejo, mas a verdade é que o Alentejo e em particular Estremoz (de onde é a família do A.) me conquista cada vez que lá vou.

Adoro o caminho, então com o dia lindo de hoje e os prados verdejantes, quase que nos podemos perder nas paisagens. Gosto das suas gentes e da gastronomia, e acima de tudo, adoro a calma e a liberdade que o Alentejo me traz, gosto de estar sentada cá fora no monte e ouvir os pássaros, ouvir os chocalhos das ovelhas ao longe e num dia como o de hoje sentir o sol quente na cara.

Mas não sou só eu que adoro isto. Os meus filhos, já começam a gostar imenso de ir ao monte! A s. então delira. Hoje brincou, andou de bicicleta, correu, andou a apanhar couves, foi beber água à fonte, andou a saltar pedrinhas num riacho, foi um dia em cheio. Vinha uma autêntica menina skip, toda suja de terra, mas vinha muito feliz. Não se queria vir embora, nunca quer, é sempre uma tristeza.



Prometemos-lhe que voltaríamos e assim faremos certamente!

Hoje sem termos nada planeado tivemos um dia em pleno! Partimos à descoberta, com máxima liberdade para as novas ações, sem quaisquer expectativas, e foi um dia em cheio! Melhor era impossível!

 

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